MARCOS DE OLIVEIRA
Místico. Imaginativo. Onírico. Espiritual. Racional. Preciso. Lógico. Producente. São conceitos que se adéquam à obra e o seu autor: Marcos de Oliveira. E, lá se vão 6 ou mais anos de conhecimento e convivência. Desde logo a sua obra impressionou-me vivamente quando do nosso trabalho conjunto numa exposição na Caixa Cultural de São Paulo. Na época convivi com os seus anjos, santos e guerreiros. emocionei-me com a sua feitura e procedimentos, rigor da composição, linhas perfeitas, cores adequadas e incríveis. Mas, devo confessar que o que mais me chamou a atenção foi uma multidão de figuras, símbolos, elementos incrustados de religiosidade, misticismos, não raros de encontrar na cultura e crença do nosso povo do nordeste.
E vejo que Marcos continua a sua busca constante pelo campo do não conhecido, do imponderável, do espiritual, do imaterial. E vejo ainda que o rigor na composição, formas e linhas se aperfeiçoaram ainda mais. Como todo o ser consciente e espiritualista Marcos atingiu nesse vórtice de símbolos, formas e cores uma linha entre o real e o insólito. Encontrou “portais”, previu “sinais” e celebrou “avistamentos”. No seu e no nosso imaginário os portais dariam acesso a outros planos (fora da terra ou dentro de nós mesmos), outras dimensões, outros níveis de consciência. As transposições dos portais nos revelam sinais e nos proporcionam avistamentos de “seres” ficcionais, composições lúdicas como peças chaves para entendermos e vivenciarmos a sua criatividade. O artista nos possibilita o acesso ao seu mundo dimensional através de construções geometrizadas e rigoroso uso de formas, tintas e cores. Um mundo de quimeras tal qual na mitologia grega.
Um mundo que desperta em nós a busca pelo desconhecido, pelo misterioso, pelo secreto e muito mais além.
(*) Elvira Vernaschi
Curadora, historiadora e crítica de arte
Membro da ABCA e AICA – Associações Brasileira e Internacional de Críticos de Arte
São Paulo, Julho de 2018.
PORTAIS E MUITO MAIS ALÉM
Marcos de Oliveira faz parte de um mundo cuja conjuntura histórico-social resulta em um povo com uma consciência e atitude de forte religiosidade: nasceu no nordeste, no interior da Bahia, região com raízes entranhadas na cultura portuguesa, de remota idade média, de arraigado messianismo/sebastianismo, os quais podemos encontrar na tradição popular da literatura de cordel, cordel que ilustra os folhetos de poesia de cunho do romanceiro medieval, incluídas aí as sonoridades musicais e linguísticas. Sua ascendência africana que contribuiu, no início, para marcar sua obra, é outro fator que o norteia. Nesta exposição, porém, observamos que, aos poucos, ele se abstrai desses vínculos, construindo uma iconografia própria. Autodidata, Marcos foi obrigado a inventar, sozinho, os recursos com que passou a se expressar: o desenho, as formas, a aplicação e a distribuição da tinta, a composição e o espaço, em busca de uma ordem só sua.
São muitos os caminhos que nos desvendam sua obra, desde os procedimentos técnico/formais aos estéticos e simbólicos, de personagens irreais e mitos; à harmonização e o jogo das cores no espaço; ao ritmo suave de pinceladas planas; ao contorno acentuado das formas; ao marcante colorido do plano de fundo; aos meandros de figuras que se entrelaçam em irrealidades. A partir da observação de uma obra já executada, aliada ou não a uma rápida pesquisa sobre temas de seu interesse, de sua vivência, ele registra o que está ao alcance de seus olhos, de sua imaginação, sempre na busca de atualizar sua expressividade e atingir patamares cada vez mais altos e degraus mais profundos, segundo seu objetivo de transpor para a tela um mundo rico em irrealismos.
Marcos de Oliveira constrói um panteão mítico e místico de santos e anjos, próximo mais do mundo dos homens, tal como os deuses gregos e africanos, que muitas das vezes desciam a terra para amar, lutar, conviver e usufruir das coisas mundanas. Para seu panteão ele traz ainda dragões e bestas feras, símbolos do poder de deuses e humanos sobre tudo e todos, e sobre o mal, quem sabe na expectativa da salvação. Nesse espaço Marcos constrói sua arte, muito particular, muito pessoal e que agora pode ser vista nesta exposição do Centro Cultural da Caixa - SP.
Sua pintura revela uma religiosidade transcendente com imagens carregadas do sentido de sagrado e uma iconografia que se aproxima da arte bizantina, pintada em primeiro plano, sem perspectiva. Limpidez e precisão no executar, em definir as figuras, estruturar a composição e escolher com apuro as cores; cenas mágicas, em que figuras humanas, anjos, santos, guerreiros, dragões, serpentes se integram, fazendo surgir imagens inesperadas, sempre com rigor formal, em cenas que incitam à indagação/reflexão e a uma análise mais acurada da sua representatividade.
Analisando a linguagem das formas, de imediato percebemos o contorno limitativo das figuras “Uso sempre um pincel especial de mesmo número para não diferir os traços; para não tremer mantenho a mão firme e deslizo o pincel sobre a tela sem interromper”. Através de um traço largo e firme o artista, ao mesmo tempo em que delimita o espaço entre a personagem e o fundo, entre a forma e a cor, integra-os sem qualquer tipo de tensão. São uma e mesma coisa, não têm vida se isolados – os personagens se conformam aos planos de cores. São contornos vigorosos, perfeitos, traçados à mão livre. A eles junta pequenos traços como a quebrar sua suposta dureza. Nossos olhos porém não se fixam numa só forma e sim passeiam por elas, pelo espaço, pelas cores, pela composição, a indagar sobre a figura fantástica: o que significaria? A curiosidade está despertada, a emoção está presente. Marcos de Oliveira esculpe formas (anjos, homens, bichos, santos e guerreiros) como se fossem seres fantásticos que nascem de sua mente e dominam nosso olhar, faz voar nossa imaginação.
Suas telas, já agora para além da paleta tropical do início de sua produção, buscam maior leveza das cores. O colorido domina a composição. O cromatismo tem vida própria, parecendo quase engolir as figuras, que a ele se agregam; o artista pretende como que outra percepção da cor transcendendo seu próprio valor. As pinceladas, extremamente lisas, auxiliam na construção de uma atmosfera de parâmetros desconcertantes: ao mesmo tempo em que conseguimos identificar seus bichos, guerreiros, anjos e santos, neles pressentimos algo fora do real. Uma aproximação aos valores visuais cria forte relação entre o sacro e o profano.
Refletindo sobre sua composição, de imediato notamos que seus corpos possuem volumes escultóricos muito mais próximos da planimetria do que propriamente do volume. Em algumas obras, mãos e pés são agigantados, sugerindo, como em Portinari, que ele tanto admira, força e apego à terra. Em outras, seus corpos estão como que descarnados, incompletos, sugerindo uma condição mais celestial e, ao revés, em seus santos essa incompletude lhes dá uma característica mais terrena. Rostos alongados, narizes largos, lábios grossos, olhos bem abertos, se compõem à maneira pré-renascentista ou do art déco. “Gosto das coisas muito bem definidas, o uso da linha/contorno é grossa e escura para definir e realçar as figuras na obra, isso vem desde os meus primeiros desenhos realizados com tinta guache ainda no interior da Bahia”.
A leitura da arte de Marcos de Oliveira se faz ainda através de analogias, independentemente das classificações tradicionais e de estilo e com um suporte baseado na relação espacial entre figura e fundo, movimento e cores, poética e forma de expressão.
Há composições que se diferenciam visualmente por priorizarem mais uma variável que outra, tudo associado ao universo simbólico-imaginário. Suas deidades – cristãs ou africanas - e seus guerreiros são identificáveis e caracterizáveis também através de signos que complementam seu universo imagético: ele sabe trabalhar esses valores. Assim encontramos, por exemplo, pássaros estilizados que lembram a pomba da paz ou a representação do Espírito Santo (no catolicismo); ou triângulos, que nos remetem tanto à religião católica quanto à maçonaria; ou círculos, com ilações à mandala, representam a totalidade, a inteireza, a perfeição, o infinito, a eternidade, a paz, que, ao final, é também a sua busca.
A dicotomia está em toda sua obra. Nas figuras, principalmente as de santos, que parecem levitar carregadas por pequenos anjos que reforçam suas condições de perfeitos, eternos. Já serpentes e dragões, subjugados sob o poder de lanças ou espadas, são colocadas na parte inferior da composição, indicando sua circunstância de seres maléficos que precisam ser dominados. Porém, seus guerreiros sempre possuem asas e coroas, símbolos do poder transcendental. São guerreiros de luz! A construção se completa com cavaleiros divinizados que conduzem, em lugar de cavalos e carruagens, veículos estranhos, extraterrestres, abstratos.
A um dado momento, o artista não se contenta em pintar sobre tela, ele transporta suas imagens para o tridimensional construindo objetos com uma linguagem ancorada em raízes nacionais de signos religiosos, aqui sim, afro-brasileiros. Identificamos nessa produção um hieratismo despojado, uma construção geométrica composta de formas orgânicas e inorgânicas. Ele brinca com a nossa noção de espaço: o espaço real – o canudo de papelão; o espaço imaginário -onde são colocadas formas de intensas cores; e o espaço final, que só é percebido por ele mesmo e por nós quando o circundamos e/ou analisamos.
Irrealista e metafórica, essa imaginária rica em elementos fala primordialmente do universo interno do artista, de seu processo de criação, de uma pintura que se mede pelos resultados visuais, pela riqueza de evocações, pela liberdade do autor, por sua percepção e reflexão sobre o mundo, um mundo rico de cores e formas, um mundo de contrastes entre o simples e o complexo, entre a realidade e o imaginário, unindo literatura e fantasia, resultando numa interação mágica e inovadora. Seu trabalho aguça nosso olhar e nos faz perceber que tudo são perspectivas de um artista universalizante.
(*) Elvira Vernaschi
Curadora, historiadora e crítica de arte
Membro da ABCA e AICA – Associações Brasileira e Internacional de Críticos de Arte
São Paulo, Julho de 2012.
SOBRE ANJOS, SANTOS E GUERREIROS - ENTRE O PROFANO E O SAGRADO
Com um percurso que se inicia no final dos anos 1990 ele vai revelando seu caminho e seu estilo, onde se pode aferir sua qualidade de poeta da imagem. Aliás, imagens e símbolos são as indicações de como ver/ler sua obra, na forma como expressa os valores sociais, culturais, religiosos de sua terra e de como sentir a beleza de sua pintura.
Marcos de Oliveira é um autodidata, mas aprimorou a técnica trabalhando suas referências de modo muito pessoal, utilizando o pincel com liberdade, elaborando formas e pintando cores numa estética livre de comprometimentos. Em seu trabalho prevalece a linha bem definida e o contorno que ilumina figuras saídas do imaginário popular de tradições nordestinas. Seu universo é caracterizado por uma poética em que os personagens e formas brotam através de intenso e suave colorido.
Ao elemento construtivo que se nota no desenho das imagens, Marcos agrega elementos sensoriais, intenso cromatismo e ritmo gráfico, domínio da espacialidade e dramaticidade expressiva atemporal. As desproporções das figuras – rostos, mãos, braços e pés -; o uso de símbolos – pássaros, peixes, círculos, triângulos -;as cores vibrantes; o dimensionamento volumétrico e uma criatividade espontânea são sua valia, em nome de uma expressividade muito particular.
A preferência é por figuras religiosas, de santos cristãos e de deuses do candomblé, personagens populares ou guerreiros que parecem saídos de épocas medievais por sua própria construção e onde se nota vínculos com o art déco – as linhas paralelas e alongadas das mãos e pés, dos contornos/adereços das imagens. Mas sua busca o conduz também a seres fantásticos, misto de homens e de máquinas. Sem preocupação com vínculos a esta ou aquela fórmula, este ou aquele esquema estético, Marcos procura traduzir sua arte através de um panteão rico de elementos de poética muito pessoal e ao mesmo tempo universal, rico em simbologias.
(*) Elvira Vernaschi
Curadora, historiadora e crítica de arte
Membro da ABCA e AICA – Associações Brasileira e Internacional de Críticos de Arte
São Paulo, Maio de 2012.
MARCOS DE OLIVEIRA - IMAGENS E SÍMBOLOS
Marcos de Oliveira apresenta, acima de tudo, um estilo autêntico. Por não ter freqüentado cursos de arte, sua visão de mundo brota, em parte, do inconsciente coletivo, mas se mantém em constante renovação, inclusive relacionando-se com influências eruditas, embora conserve sua natureza própria.
Assim, aprendizado técnico e sonho imaginativo se irmanam. Autodidatismo e conquista de técnicas de modo empírico podem ser verificados pela ausência ou relativização de aspectos formais acadêmicos, como composição, perspectiva e respeito às cores reais. Acima de tudo, existe o compromisso de não seguir uma estética pré-concebida para criar momentos de marcante beleza plástica.
Desproporções, cores vibrantes, freqüente ausência de profundidade e uma criatividade espontânea caminham juntos em nome da simplicidade e respeito apenas aos próprios paradigmas em nome de uma verdade interior do que significa ser artista. Fiel a si mesmo, Marcos, com poucas referencias culturais eruditas e reduzido conhecimento teórico, enfoca, com autenticidade, cenas da vida cotidiana do Nordeste brasileiro.
Nascido em Ibiaporã, Mundo Novo, Bahia, em 11 de junho de 1980, Marcos de Oliveira é um autêntico autodidata. Isso significa que, embora admire as obras de Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti, entre outros, não se apóia neles para desenvolver a sua obra. O jovem artista baiano não tem a pretensão de ser o seguidor de uma tradição de artistas nordestinos, o iniciador de um movimento ou de ditar normas para as gerações futuras.
Desde os seus primeiros passos, ainda na sua cidade natal, sua luta foi pela composição do belo, entendendo esse conceito como algo que, ao mesmo tempo, o agradasse plasticamente e lhe desse reconhecimento e condições de sobrevivência em São Paulo, para onde veio a convite do artista plástico Waldomiro de Deus e onde está desde 2002.
Finas linhas definindo contornos e cores intensas caracterizam os cangaceiros, as mulheres e as naturezas-mortas de Marcos Oliveira. Ele conquista justamente pela maneira diferenciada como trata as suas imagens: com intensa energia e com o objetivo de encontrar uma poética visual diferenciadora, de modo que o seu quadro possa ser reconhecido e admirado como o resultado do progressivo amadurecimento de uma trajetória artística.
Dentro de uma técnica que se vale das cores chapadas e dos contrastes cromáticos, brotam personagens que remetem a romances como Vidas secas, de Graciliano Ramos. Os seus cangaceiros trazem o poder dos fortes homens do sertão valorizados por Euclides da Cunha, em Os sertões. As imagens clássicas, guardadas em fotografias e algumas poucas cenas filmadas de Lampião e Maria Bonita são evocadas por telas que exaltam lábios grossos, olhos bem abertos e narizes largos com contornos bem definidos.
Braços arredondados exaltam o corpo humano. O resultado é de intensa expressividade, numa obra que cativa o observador pela autenticidade. É de maneira sincera que o pintor se apresenta ao público. Em cada tela, há um mergulho na alma, presente pela aridez de alguns temas, pelos traços vigorosos e pela consciência do artista de sempre oferecer o melhor de si em cada trabalho.
Oscar D’Ambrosio é jornalista pela USP, mestre em Artes Visuais pela Unesp, graduado em Letras (Português e Inglês) e doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Gerente de Comunicação e Marketing da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
MARCOS DE OLIVEIRA - VIGOR AUTÊNTICO
Marcos de Oliveira é um fenômeno. Este jovem autodidata baiano parece ter nascido pronto. Sua pintura atual (não conheci seus antecedentes ou primeiras fases) nascem emblemáticas, heráldicas, e eu diria até mesmo hieráticas, isto é, como ícones sagrados de regionalidade, com a força telúrica do Sertão. São imagens impressionantes, com uma estilização extrema e pessoal, cujo acabamento técnico perfeito dá a impressão de tapeçarias, com as figuras sobre fundos chapados, em que tudo se passa no nível do plano, o que lhes confere uma contemporaneidade que evoca até mesmo um dos melhores aspectos do grafitismo atual.
Entretanto, Marcos não é um grafiteiro. Sua pintura, a meu ver, tem aura e a poética do que se costumou chamar "armorial", corrente da qual ele seria um exemplo, se o grande Ariano Suassuna me desse a permissão para aí encaixar o jovem e brilhante pintor.
Figuras mágicas, delirantes, vindas do fundo da memória arcaica, primordial, de um sertão de sonho e de lutas, onde cangaceiros se apresentam como guerreiros míticos de uma lenda sem fim e sem idade, lutando contra os dragões da maldade, que nós sabemos serem os exploradores do povo... Mas, não há nessa pintura, propriamente, nenhuma conotação política.
Este é o universo de um poeta da pintura, que conhece muito bem o seu ofício, cujo artesanato subjacente não deixa nada a dever ao dos grandes santeiros dos sertões deste nosso Brasil.
O pintor Marcos de Oliveira veio para ficar. Com um "métier" digno de um pré-renascentista, podemos imaginá-lo no seu atelier despojado como um claustro, elaborando com verdadeira devoção estas imagens que revelam uma verdadeira religiosidade, fruto que é de um amor extremo à Arte com que foi fartamente aquinhoado pela graça do bom Deus do nosso povo...
Salve, novo Mestre!
Guilherme de Faria
Artista plástico e escritor
São Paulo, 16 de Outubro de 2010.
SOBRE A PINTURA DE MARCOS DE OLIVEIRA
Fábula e ironia encontram-se na pintura de Marcos de Oliveira, que não pode, em absoluto, ser considerada de arte primitiva. Analisando suas obras, o artista nos faz retroagir no que é o fascínio do conto medieval, conto feito de imagens singulares e flashes de luz.
Poderíamos também falar de simbologia do século 14 revivida em termos contemporâneos, seja pela composição de suas telas quanto pela aplicação de cores fortes envolvidas por traços marcantes.
Em suas obras encontramos uma mensagem rica de imaginação e de significados bem decifráveis da história atual e passada de personagens marcantes do nordeste brasileiro.
O artista as apresenta na sua essencialidade, eis porque o mistério inicial se desvenda aos olhos do observador.
As narrações de Marcos de Oliveira são valorizadas por personagens que se configuram contidos no jogo dos volumes sempre amalgamados com gosto e correção.
Na obra "Menino do interior da Bahia", doada ao Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, o pintor permanece fiel a suas argumentações artísticas percorrendo caminhos ensolarados de sua terra natal, observando com olhar atento fatos que marcaram momentos da vida nacional.
Emanuel von Lauenstein Massarani
Crítico de Arte, Escritor, Diretor Geral do Museu de Arte do Parlamento de São Paulo, Julho de 2010.